Quando tinha quinze anos achava que nunca completaria 30. Tinha certeza que morreria antes e que ninguém sentiria minha falta, achava que era quase invisível.
Quando completei trinta anos me surpreendi porque estava casada (!!!) e grávida, eu que nunca imaginei ser dona de casa e mãe, eu que sempre tive certeza que não conseguiria cuidar de mim, agora estava prestes a cuidar de outra pessoa.Prestes a completar 37 anos e com dois filhos pequenos, pedi a separação depois de uma traição, na realidade tudo já estava ruim, a traição só terminou de destruir o que já estava ruindo.
Vida nova, recomeço, muitas lutas... Como é difícil crescer...
Hoje, as portas dos meus 48 anos, consigo ver que por mais difícil que tenha sido, estou conseguindo seguir.
Nem tudo saiu como eu idealizei, mas Deus sabe de tudo, de absolutamente tudo e as atribulações do dia a dia vamos resolvendo, como um novelo de lã com nós, desmanchando um a um.
Aprendo a cada dia com meus filhos, com meus gatos, com a vida e me aperfeiçoando em tudo que posso.
A vida tem um sabor diferente agora, mais leve e agridoce.
Estou saboreando, degustando essa fase.
A maturidade é fantástica, tem seus detalhes: a menopausa, a alteração de humor, os ossos que se manifestam, mas estou encarando como consequências do envelhecimento.
Descubro a cada dia um motivo a mais para ser feliz...
E acho que tem que ser assim, e me sinto muito bem assim...
Beijos enormes e ótima maturidade para vocês,
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