quarta-feira, 5 de outubro de 2011

OS HOMENS QUEREM CASAR.....

Outro dia estava em um consultório e folheava uma das revistas disponíveis e me dei com uma matéria um tanto interessante aos meus olhos: " Os Homens querem casar..." ( !!!!!!!!???????)

De acordo com a estatística obtida através do site de relacionamento: " Par Perfeito", os homens são os que querem ter um relacionamento sério ou casamento. Bom, pelo que foi apresentado a diferença percentual é bem pouca, mas eu acredito que  as mulheres  estão descobrindo que o mundo fora do matrimônio nos dá mais perspectivas.

Não vou generalizar, mas em grande maioria, os homens buscam estabilidade, e pretendem encontrá-la nos braços de uma mulher, só que depois de algum tempo, os braços da escolhida já não é suficiente para acolher tudo o que deseja, e a estabilidade, ainda que desejada, se torna incômoda.

Certa vez, ouvi de um amigo que na realidade, os homens não traem porque deixam de gostar da companheira, mas sim porque tem uma necessidade enorme de variar, considerando que cada mulher é de um jeito e tem sua maneira própria de dar carinho, eles precisam se aperfeiçoar.....

Penso eu aqui com meus botões, e se por acaso a mulher/esposa/companheira resolvesse variar, ter mais experiências, buscar, com outros homens, novas maneiras de dar carinho????? Qual seria a reação deles?

É muito fácil olhar a situação apenas por um prisma: o seu. Altamente confortável, agora quando vira o cubo, mudam as consequencias da ação.

Eu nunca gostei de magoar ninguém, então procuro andar de acordo com minhas convicções, não ganho nada além da minha consciência tranquila, mas vale a pena.

Com tantos questionamentos sobre minha atual situação amorosa ( diga-se de passagem, mais dos outros do que por mim), chego a conclusão novamente de que estar sozinha e bem incomoda quem está casado ou não, não sei se é o fato das pessoas estarem num bom ou num mau momento, mas eu sei que incomoda.

Eu, basicamente acredito que todo mundo tem direito a novas experiências, sejam elas boas ou ruins. 

Eu tive que passar por muitos baixos para reconhecer que não preciso provar nada para ninguém, e o que basta na minha vida é estar feliz, sorrir tem sido meu melhor remédio, tem várias vantagens: não dá rugas e cala as especulações.

Aos meninos: vão ter que me convencer de verdade que querem se casar para viver  do lado da mulher amada, sem magoá-la por motivos bobos ou vazios. Casamento é muito mais do que sexo todo o dia ou juras de amor eterno.

Às meninas: somente casem se acreditarem que serão mais felizes juntas com seu amado, tenham certeza disso. O Casamento pode ser ótimo, mas é necessário muito mais do que amor para fazê-lo durar......

Não é que não acredito no amor, a questão é que sei do que é necessário para que ele prevaleça e posso garantir, fácil não é, mas se estiver com alguém que deseje e trabalhe para os mesmos objetivos que você, se entregue porque vale a pena.

Beijos a todos

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ANTES SOZINHA QUE MAL ACOMPANHADA


Todo mundo me diz a mesma coisa: a idade está chegando e você vai ficar sozinha para sempre?



Eu poderia dizer várias coisas, mas definitivamente não tenho uma resposta que as pessoas não tentem me convencer de algo que tenho forte dentro de mim: não preciso casar para ser feliz.

Outro dia estava lendo uma matéria na minha revista preferida ( CLÁUDIA ), que enfocavam porque alguns homens querem casar e outros não, e na resposta do Não encontrei "minha alma gêmea".....

Eu entendo que nem todos os relacionamentos são iguais, que amanhã posso ter outra mentalidade, que posso ficar doente ( e quem vai cuidar de mim?????), mas nenhuma dessas alternativas me convence que eu estaria mais feliz acompanhada do que como estou hoje.

Tudo tem seus prós e contras: minha filha ( 7 anos ) me disse certa vez que deseja ter 2 filhos, mas que não precisa se casar para isso.....Lógico que esta mãe que vos fala ficou com os cabelos em pé, mas o q ela disse tem sentido, se eu analisar o que ela vivencia: uma mãe batalhadora, que corre atrás do que quer e não fica esperando nada de ninguém, além de que na visão dela, o pai não é lá muito participativo em sua vida, e vê a mãe sempre por perto, correndo atrás do que eles querem e do que ela mesma quer. Acho que acabo passando para ela a impressão de que sou auto-suficiente, mas existem outros ângulos.

O meu estado atual traduz a minha vontade de sempre: ser independente, ter meu espaço, controlar ao menos a minha vida, e só a minha porque já dá um trabalhão.

Estar com alguém reflete ainda o que já passei com o pai das crianças, talvez esteja traumatizada, mas me sinto tão enormemente bem, que não sei se vou querer a vida a dois de novo e sinto que isso incomoda as pessoas sobremaneira.....chega a ser engraçado.

A possibilidade de estar errada é tão grande quanto a de estar certa.....o importante é que estou bem.

Não sou imune, muito pelo contrário, amanhã ou depois posso me apaixonar por alguém e tan tan tan.....quem sabe o que pode acontecer?

Eu acredito que amor, paixão é uma loteria, nunca tive a sorte grande, gostei demais, sofri, chorei, como todas. 

Talvez eu sempre quisesse mais do que todo mundo, e por isso no final, me contentei o que estava ao meu alcance.

Bom, mas acredito que tudo tem dois lados, a experiência pela qual passei me deu várias lições, estou assimilando-as aos poucos, às vezes tudo é bem complicado, e deve ser administrado em doses homeopáticas, ando me comportando assim.

Sei que ainda vou incomodar algumas pessoas, mas o que elas não observam é que por trás de tudo que fazemos sempre existe o lado que não vem à tona, como no ditado: "todo mundo vê as pingas que eu bebo, mas ninguém vê os tombos que eu tomo.", e eu garanto que a vida é bem por aí.

Vou seguindo, como Deus quiser, afinal, ele toma conta de mim e, normalmente é no colo dele que choro quando tropeço e caio, quando me machuco. 

E como eu digo sempre: a vida nos aplica lições o tempo todo, deveríamos aprender a observar, mais que reclamar, e já seríamos pessoas bem melhores.

Beijos a todos

domingo, 28 de agosto de 2011

O DIA DOS PAIS

O dia dos pais chegou e passou.


Para mim um dia comum, fui à missa, considerando que meu paizinho já não está comigo.

Para meus filhos a coisa não foi assim tão tranquila.

O pai deles fez um draminha, coisa básica, mas não veio buscá-los para passar o dia com ele, e queria que eu fosse levá-los. Já havia dito anteriormente que não iria, mas ele adora insistir no ponto, acha que devo ser mais condescendente com ele. Juro por tudo q há de mais sagrado que gostaria de saber o porquê.

Mas sei q a intenção dele é que passe a impressão para as crianças de que eu sou a bruxa má da história.

Problema dele, não meu.

A consequência deste ato é que tive que conversar com meu filho ( o mais afetado ), já que a menina tem sua própria opinião sobre o pai, e ver ele chorando pela milionésima vez , pela mais pura decepção das expectativas que o pai gerou não deixa nenhuma mãe feliz.

O sofrimento das crianças em relação ao fato me deixa infinitamente triste, porque, afinal de contas, quem escolheu esse pai para eles fui eu. Tento aparar as arestas, mas isso não será possível por muito tempo pois o pai não colabora.

Não sei quanto a maioria das mães que são separadas, mas não fico pichando a imagem dele para as crianças, até porque não preciso, ele faz isso sozinho, mas acredito que bem ou mal, eles precisam conviver com este pai.

Minha mente dá nó, mas estou tentando.

Depois da decepção do dia dos pais, meu filho perguntou se eu iria arrumar um padrasto para eles, pois a amiguinha na escola tinha e achava bom.

Sei não mas acho que ele já está meio saturado das faltas do pai.....

Bem, hoje é mais um desabafo.

Agradeço a atenção, comentem, me digam como agem com a mesma situação. Afinal o mundo moderno não está sendo fácil para ninguém.

Estamos aprendendo a lidar com todo o tipo de máquinas e computadores, mas precisamos aprender muito a lidar com os seres humanos, principalmente cultivar nos menores o respeito ao próximo, a dedicação e o amor, porque depois não poderemos reclamar do resultado.

Colhe-se apenas o que se planta.


Beijos.

sábado, 21 de maio de 2011

O DILEMA DE SER MÃE

Às vezes fico imaginando como seria não viver a emoção de ter filhos, e chego a conclusão que em certos aspectos minha vida não teria sentido.


Olho para eles e vejo o retrato da minha essência, pormenores que lembram de uma pessoa que eu sequer sabia que conhecia.

Aquele abraço no fim da tarde, quando você chega do trabalho e teve um dia daqueles, aquela falação no seu ouvido que não suporta mais barulho, aquele beijo delicioso de boa noite, e os bracinhos passando pelo seu pescoço, hum tudo de bom.

Quando assisto à reportagens referentes à morte ou espancamento de crianças, às vezes pelos próprios pais, fico horrorizada e pensando: " com qual fundamento isso ocorre?".

Bom, o ser humano é cruel por natureza, mas podemos sempre melhorar, o problema é que às vezes não se quer melhorar.

Depois da separação, por muitas vezes, pensei ".. e se tivesse virado aquela esquina ao invés da que eu virei?" e junto vem a ausência das crianças, o que me enche de tristeza.

Em muitos momentos o que me resgatou do fundo do poço foi olhar para eles e buscar, em seu sorriso, força para lutar, força para transcender as dificuldades e conseguir levantar.

Sei o que ainda pode me esperar de todas essas coisas doces e suaves: adolescentes rebeldes que vão conhecer a liberdade e achar que a mãe é muito chata, mandona e etc etc etc.... Não sei até q ponto estou preparada, mas garanto que quero muito passar por tudo isso.

Filho tinha que vir com manual, mas como não vem, temos o direito de aos poucos ir errando e acertando, tentando tomar as melhores alternativas, enfim ir seguindo.

O que tenho a ressaltar na verdade é o seguinte: ser mãe é maravilhoso, mas deve-se querer ser, desejar, ter a veia materna saltitando em seu espírito, mesmo quando não se sabe que ela está lá.

Quando meu primeiro filho nasceu, eu estava sozinha na sala de parto porque quis assim, não queria ninguém fazendo drama, ou roubando a paz do momento.

Não chorei quando meu filho me foi apresentado, o recebi com um bem vindo, meu filho querido, e posso afirmar meio sem jeito, mas quando a enfermeira o trouxe para a primeira mamada e pôs em meus braços aquele bebezinho tão inofensivo, elevei meus pensamentos em Deus e perguntei: "...E agora, Senhor?! Serei eu capaz de cuidar de algo tão frágil? O senhor tem certeza que confia em mim para isso?"

Sim ele confiou e apesar dos pesares, confiou de novo, aos trancos e barrancos, confiando somente na minha intuição e nas coisas que o coração dita, vou sendo mãe há nove anos e 5 meses. Acerto, erro, mas não me arrependo.

Não nego que às vezes o fardo é pesado, às vezes dá vontade de chorar, mas na maioria das vezes o que impera é o sorriso.

Sou bem mãezona mesmo, e isso me prejudica um pouco mas sei que o que importa é que eu os amo integralmente e vou fazendo o que tenho que fazer: às vezes sendo bruxa outras sendo fada, mas sempre seguindo meu senso e a vontade de estar com eles.

Neste mês destinado às mães eu tinha que prestar minha homenagem ao ser em que Deus confiou....nós...mães.





Beijos a todas....

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O PREÇO DA SEPARAÇÃO....

Olá, queridas amigas,

Já teve a impressão de que quando nos separamos, nos livramos daquele ser que nos fazia infinitamente infelizes, mas que no fundo nós somos prejudicadas?
Estive pensando profundamente sobre isso devido a alguns fatos que ocorreram.
Quero deixar bem claro que amo meus filhos, são minha força, meu incentivo, minha vida, mas ainda sou uma mulher adulta e com desejos, anseios e vontade de viver algumas aventuras.
Trabalho 8 horas por dia, depois chego em casa e ajudo as crianças a fazer as lições, arrumo algumas coisas e logo, logo já é hora de dormir.
Aos fins de semana a correria não acaba, só aumenta, e o "eu -mulher" vai ficando renegado ao tempo e espaço, enquanto isso os "ex's" se divertem o tempo todo, e não adianta dizer que não.
No meu caso, além de se fazer de vítima ainda dá pinta de garotão, como sempre quis.
Às vezes fico com raiva, não acho justo, mas quase sempre a raiva passa ao ver o sorriso dos meus filhos e quantas horas passamos juntos, conversando, vendo filmes, indo às compras e fico pensando "...será q sabe o que está perdendo?" Eu tenho certeza que não. Vão se dar conta na velhice, se não derem a sorte de casar-se novamente .
É complicado porque não quero misturar as estações, sabe? Filhos são filhos e minha vida emocional é outra coisa. Como não tenho vontade de me envolver com ninguém efetivamente, quando consigo uma brecha para sair, as crianças precisam ficar. Tem sido complicado, mas como costumo dizer, em breve eles que terão a própria vida, e eu não estarei assim tão velha, kkkkk.
Sou uma incentivadora para as mulheres que querem se separar, que são maltratadas ou menosprezadas pelos maridos ou aquelas que o amor acabou, mas sempre ressalto: "Fácil não é, mas é incrivelmente prazeroso."
Prazeroso porque você vira dona de si. Não tem que comunicar a ninguém suas decisões, seus desejos.
Se acordar inspirada e quiser dar uma volta no parque com as crianças é só levantar e ir, não preciso prestar conta dos meus atos ou aguentar cara feia de ninguém, reclamações e mau humor.
A liberdade não tem preço.....nem a felicidade, mas lembre-se, sempre ponha na balança o que realmente importa para você e sinta para que lado ela pende e tenha coragem  para tomar a atitude necessária ou viva plenamente sem reclamar.
Eu nunca reclamei, até porque, fora de casa ele era irrepreensível, mas dentro de casa só eu e Deus sabemos exatamento de que tamanho que era o calvário, mas águas passadas não movem moínhos....e a vida tem que seguir.
Sigo feliz por muitos e muitos motivos, mas sempre sobram alguns para me entristecer.
Vez por outra o favoritismo do meu filho pelo pai, outra por vez o derretimento da filha ...e a mãe fica ali, na espreita, observando o "bandido" roubando o ouro da mocinha.
Talvez seja ciúmes, talvez seja um sentimento de injustiça, talvez seja falta de maturidade, talvez seja falta de reconhecimento, e talvez seja o mais puro e simples egoísmo e talvez sejam todos esses sentimentos reunidos num único sentimento: INDIGNAÇÃO.
Indignação por nos doarmos tanto e termos que presenciar esse tipo de cena, mas sobrevivo, sobreviverei sempre.
Recolho minha indignação, rego com minhas lágrimas, e a guardo em algum lugar dentro do peito, vez por outra pode até ser que ela grite, exigindo algum tipo de atitude, algum tipo de manifestação, mas não farei a caveira do pai para os filhos. Os alerto para os defeitos, apesar de saber que só perceberão quando acontecer, mas acredito que estou fazendo a minha parte para que a dor da desilusão seja menor, ou talvez eu só esteja querendo diminuir a minha.....Como saber? O tempo dirá.
Pois é, amigas, é assim que sinto atualmente a situação, é com esses olhos que a vejo.
Queria muito saber até que ponto estou enxergando bem ou exagerando ( tenho uma certa tendência para o exagero).
Beijos a todas e espero que eu tenha ajudado, garanto que para mim ajudou, estou bem, bem mais leve....