segunda-feira, 29 de outubro de 2012

SEUS FILHOS TE OUVEM?


Na maioria das vezes que chamo atenção das minhas crianças ou converso com elas sobre assuntos mais profundos, tenho a sensação de que 98% do que eu falo não fica registrado na cabecinha deles, será?
Tenho uma vívida memória da minha infância e adolescência, até porque boa parte disso está registrado em diários que acumulei por anos.
Lembro de ações e de coisas que meu pai falava, do comportamento da minha mãe comigo, de uma forma bem clara e específica, certas coisas ficam gravadas na mente e outras guardadas bem fundo na alma.
Eles tem uma agilidade mental incrivel, mas ao mesmo tempo um certo cansaço ou falta de interesse nas coisas corriqueiras, talvez seja minha ausência (?????) que esteja maior do que eles possam tolerar (!!!!!!). Afinal são muito carentes.
O desafio diário me faz uma mãe um pouco menos presente do que eu gostaria, mas ainda assim, gosto de ler para eles, de fazer lição com eles, de ativar o racíocinio deles, fazer desafios.
Queria ajudar mais, mas será que eu consigo?
Lembro que eu era muito responsável pelas minhas coisas, ninguém me mandava nada, eu queria realizar coisas e mais coisas, mas não sou ponto de referência, tanto que sempre quis que eles tivessem uma infância diferente.
Preocupo-me, como toda a mãe, com o futuro das minhas "crias", peço a Deus para que eu possa estar presente, ver meus netos, e ajudá-los da melhor forma possível, mas gostaria mesmo de saber se o que eu falo, instruo, indico, quanto disso, qual a porção vai ficasr marcada na vida deles e fazê-los progredir?
Será este o dilema de toda a vmulher moderna? As casadas, as separadas, as comum relacionamento indefinido?
Não sei, mas fico tão, tão doida com isso, que às vezes queria penetrar na mente deles para tentar descobrir, da melhor forma possível, como interessá-los.
Será que eles precisam de freios? Não sei. Será que precisam de limites? Mais? Vou ter que encarcerá-los..... ().
Tem vezes que me sinto um fracasso, mas sei que não sou.
É como plantar no deserto....a gente não sabe se vai vingar e tem que ficar torcendo.
Uma aventura essa história de maternidade, mas já que estamos aqui, vamos à luta.